segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Baloiço

Pendurei-me ali. Quieta, contemplativa. Perdi-me ali - pendurada - no baloiço. Aquele, que me embalou os sonhos. Aqueles sonhos dos caracóis ruivos, da pele porcelana e do olhar inquisitivo. Quis voar. Tentei. Caí. Vou voar agora, tenho as asas aqui. Voei. Aterrei numa menina trigueira, dos olhos doces. Voa - voa agora Princesa. As asas são tuas. Eu, depois de voar, sou-te ninho.

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